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Língua basca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Basco

euskara

Falado(a) em: Espanha
 França
Região: País Basco
Total de falantes: 750 mil[1]
Família: Língua isolada
 Basco
Escrita: Alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua oficial de: Comunidade Autónoma do País Basco País Basco
Regulado por: Euskaltzaindia
(Real Academia da Língua Basca
)
Códigos de língua
ISO 639-1: eu
ISO 639-2: baq (B)eus (T)
ISO 639-3: eus
O basco falado

O basco (euskara, AFI[eus̺kaɾa]) é o idioma ancestral dos bascos, povo nativo do País Basco, região que abrange uma área do norte da Espanha e do sudoeste da França. É falado por 27% dos bascos em todos os territórios habitados por este grupo étnico (750.000 de um total de 2 648 998 de habitantes). Destes, 663 035 bascofalantes vivem na parte espanhola do País Basco, e 51 100 na parte francesa.

Nas discussões acadêmicas a respeito da distribuição do basco na Espanha e França, costuma-se referir às três antigas províncias, na França, e a quatro províncias espanholas. Os falantes nativos do idioma estão concentrados numa área contígua que inclui partes das comunidades autônomas espanholas do País Basco e Navarra, e na metade ocidental do departamento francês de Pirenéus Atlânticos (regiões de Miarritze, Baiona, Maule-Lextarre, Donapaleu).[2] A Comunidade Autônoma Basca é uma entidade administrativa dentro do País Basco etnográfico, binacional, que incorpora as províncias espanholas tradicionais de Biscaia, Guipúscoa e Álava, que conservam sua existência como divisões político-administrativas.

Estas províncias e muitas regiões da Navarra são habitadas pelos bascos, porém o idioma basco havia, pelo menos até a década de 1990, praticamente desaparecido da maior parte de Álava, das partes ocidentais da Biscaia e do centro-sul da Navarra. No sudoeste da França, as províncias habitadas pelos antigos bascos eram Labourd, Baixa Navarra e Soule. Estas regiões foram juntadas a outras e consolidadas num único département em 1790, sob o nome de Basses-Pyrénées (Baixos Pirenéus), nome que existiu até 1970.

Uma forma padronizada do idioma basco, chamada de euskara batua, foi desenvolvida pela Academia da Língua Basca (Euskaltzaindia) no fim da década de 1960. O euskara batua foi criado para que a língua basca pudesse ser usada — e compreendida com facilidade por todos os falantes do basco — em situações formais (educação, mídia, literatura), e é usado principalmente para isto nos dias de hoje. Este basco padrão é ensinado e utilizado como idioma de estudo - opcional, paralelamente ao espanhol (castelhano) padrão obrigatório - na maior parte dos níveis educacionais da parte espanhola do País Basco, embora a intensidade, o status e os fundos destinados por organizações estatais a esta instrução do idioma basco varie de acordo com a região. Na França, a escola de língua basca Seaska e a associação pela instrução bilingue (basco e francês) Ikasbi suprem as necessidades de uma ampla gama de necessidades educacionais em basco até a educação secundária, embora tenha alguma dificuldade para superar obstáculos financeiros e administrativos.

Além desta versão padronizada, existem cinco outros principais dialetos bascos: o biscaio, o guipuscoano e o alto navarrês, na Espanha, e o navarrês-lapurdiano e o zuberoano na França. Embora recebam seus nomes das províncias histórias já mencionadas, as fronteiras dialetais não são idênticas às fronteiras destas províncias.

O basco já era falado muito antes dos romanos introduzirem o latim na Península Ibérica. Por não ter línguas aparentadas conhecidas, o basco é claramente diferente das outras línguas europeias, particularmente aquelas (que são a grande maioria) que têm relações de parentesco entre si no interior da família indo-europeia.[2]

No basco, o nome do idioma é, oficialmente, euskara (juntamente com diversas outras formas dialetais). Existem atualmente três teorias etimológicas sobre este nome que são levadas a sério pelos linguistas e estudiosos do idioma, discutidas com maior detalhe na página sobre os bascos.

Em francês o idioma é chamado comumente de basque ou, mais recentemente, euskara. Já no espanhol existe uma grande variedade de termos espanhóis para designar a língua; atualmente, é chamado mais comumente de vasco, lengua vasca ou euskera. Tanto os termos vasco quanto o "basco" do português vêm do etnônimo latino Vascones, que por sua vez remonta ao termo grego antigo ουασκωνους (ouaskōnous), etnônimo utilizado por Estrabão em sua Geografia (23 d.C., livro III).[3]

O termo "vasconço" (em espanhol, vascuence), derivado do latim vasconĭce,[4] adquiriu conotações negativas ao longo dos séculos, e não é bem-visto pelos falantes do basco, de maneira geral. Seu uso mais antigo foi documentado no século XIV, quando uma lei promulgada em Huesca decretava que Item nuyl corridor nonsia usado que faga mercadería ninguna que compre nin venda entre ningunas personas, faulando en algaravia nin en abraych nin en basquenç: et qui lo fara pague por coto XXX sol — essencialmente penalizando o uso do árabe, hebraico ou do "vasconço" com uma multa de 30 sols franceses.

Distribuição geográfica

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A região na qual o basco é falado é referida pelos seus falantes como Euskal Herria, ou seja, país da língua basca, abrangendo as atuais comunidades autónomas do País Basco e Navarra na Espanha (a região Hegoalde ou País Basco do Sul) e três províncias do departamento francês dos Pirenéus-Atlânticos (a região Iparralde ou País Basco do Norte).

Segundo José Miguel de Barandiaran (Fundación José Miguel de Barandiaran), a arqueologia e a linguística histórica basca coincide e relaciona-se com a migração sazonal de rebanhos em busca de prados nos Pirenéus, na bacia do rio Ebro, na região da Aquitânia, fornecendo-nos a génese dos nomes bascos nessas regiões. Baseando-se em Luis Michelena, um dos mais conceituados linguistas do idioma basco, afirma que a língua era já falada por volta de 6000 a.C., a sul e a leste da Aquitânia até à região da Catalunha (comprovado com inscrições e nomes de locais). Assim, a partir do século VI a.C. a cultura indo-europeia sobrepôs-se às outras culturas pré-indo-europeias, extinguindo as outras línguas da Europa, com exceção do basco.

História e classificação

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Mapa cronológico mostrando o desenvolvimento das línguas do sudoeste da Europa entre as quais o basco

As origens do ancestrais dos bascos permanecem desconhecidas, assim como as origens de sua língua. A maioria dos académicos considera o basco uma língua isolada.

Inscrições latinas na Aquitânia preservam várias palavras com cognatos em proto-basco, por exemplo o nome pessoal Nescato (neskato significa menina jovem, moça em basco moderno). Essa língua proposta é chamada "aquitaniano" e era presumivelmente falada antes dos romanos levarem o latim para oeste dos Pirenéus. A negligência romana com estas terras distantes permitiu ao basco aquitaniano sobreviver enquanto as línguas ibérica e tartessiana desapareceram. O basco adquiriu alguns vocábulos latinos, mas o latim da região desenvolveu-se para o gascão (um ramo do occitano) e para o romance navarro.

Supondo que as fronteiras entre as regiões do basco e do gascão sejam mais difusas que entre as do basco e do castelhano, assume-se frequentemente que as origens do basco provêm da Aquitânia, migrando em seguida para o sul.

A Reconquista Cristã, partindo das Astúrias para o sul, provocou, por seu turno, ao desenvolver-se através da região de Navarra, importantes sistematizações no povoamento, na organização político-militar e, consequentemente, na língua dos territórios "vascongados", Álava, Biscaia e Guipúscoa, incluídos no ducado.

Hipóteses de ligações com outras línguas

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Na impossibilidade de relacionar o basco com as vizinhas línguas indo-europeias, estudiosos procuram ligações com famílias linguísticas geograficamente distantes. Para ter uma ideia dos estudos propostos indicam-se algumas dessas hipóteses:

Ibero:[desambiguação necessária] outra língua antiga falada na Península Ibérica antes dos romanos, com semelhanças genéticas entre aquitano e basco.

Georgiano: A hipótese georgiana baseava-se no Reino de Cártlia, no sul do Cáucaso, a que os gregos e romanos denominavam Ibéria.

Igualmente polémicas as hipóteses que sugerem uma ligação com línguas tão distantes como as dene-caucasianas que incluem línguas dos nativos do norte da América e Eurásia.

Línguas vascónicas: Esta teoria, proposta pelo linguista germânico Theo Vennemann, baseia-se na evidência toponímica para concluir que os bascos são os únicos sobreviventes de uma grande família espalhada pela Europa e que teriam deixado a sua marca nas atuais línguas indo-europeias.

Características da língua basca

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Este tópico destina-se a realçar as principais diferenças linguísticas que diferenciam a língua basca das restantes línguas indo-europeias. Os principais aspectos que o diferenciam e que dão, por vezes, a falsa sensação de uma difícil aquisição por parte de aprendizes da língua como língua segunda, são:

  • O recurso da aglutinação. Ex.: Paularen etxean (Paula.ren = da Paula etxe.a.n = n.a casa) = Na casa da Paula, mesmo Paularenean (Na [casa] da Paula).
  • Ordem S.O.V. (Sujeito-objeto-verbo), embora haja alguma liberdade na questão da ordem das palavras. Ex.: Aitak amari gona gorria ekarri dio = (Meu) Pai à (minha) mãe a saia vermelha trouxe.
  • Adjetivos em posição pós-nominal (sem liberdade na posição dos adjetivos como no caso das restantes línguas ibéricas).
  • Utilização do caso absolutivo (enquanto que as restantes línguas ibéricas utilizam o nominativo e acusativo).[5]

Línguas pidgin de origem basca

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A língua basca possui duas línguas pidgin: pidgin basco-islandês e pidgin-algonquino. Ambas as línguas têm uma história em comum que remonta ao século XVII ou até mesmo antes, quando a caça intensiva de baleias no golfo da Biscaia teve como consequência a extinção da espécie. Os povos bascos eram conhecidos devido às suas técnicas inovadores de caça às baleias, mas tanto os franceses, como ingleses e holandeses também pescavam ao largo do mar Cantábrico e do golfo da Biscaia. Isso originou a extinção da espécie nessa zona e fez com que os bascos desenvolvessem técnicas e métodos para chegar aos mares setentrionais a fim de caçarem baleias e pescarem bacalhau, o que, posteriormente, tornou-os pioneiros na área. Quando um missionário jesuíta francês, Pierre Biard, chegou à costa oriental do Canadá, mais especificamente à Nova Escócia, foi surpreendido por nativos que o saudaram com palavras como adesquidex, que significava "bons amigos". Anos mais tarde, com um aprofundamento no conhecimento da língua e das suas origens, descobriu-se que adesquidex vem da palavra basca adiskide, que significa "amigo". Isto mostra uma força económica dos pescadores bascos que por ali passaram e criaram, espontaneamente, uma língua pidgin com os nativos das duas maiores ilhas da costa oriental do Canadá. Ainda hoje, em certa localidades de Terra Nova (Newfoundland) é possível encontrar nomes de ruas e localidades de origens bascas. A outra língua pidgin de origem basca é a pidgin basco-islandesa, também datada da mesma época. É uma língua criada também entre os locais islandeses e os pescadores bascos que chegaram às águas setentrionais em busca de baleias e bacalhau. Embora esta última tenha sido adaptada a normas germânicas, é claramente uma língua de léxico essencialmente basco.[5]

Estatuto oficial

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O basco tem o status de língua oficial nas regiões bascas da Espanha (País Basco e Navarra), enquanto carece desse reconhecimento na França.

Distribuição dos dialetos do euskara (basco)

Verificam-se atualmente cinco dialetos tradicionais, os quais não se confundem com as divisões políticas. Um dos primeiros estudos científicos do basco foi feito por Louis-Lucien Bonaparte (um descendente de Napoleão).

No mapa podemos ver, conforme Koldo Zuazo:

  dialeto ocidental
  dialeto central
  dialeto navarro
  dialeto navarro-labortano
  dialeto suletino
  zonas hispanófonas que eram bascófonas no século XIX (Conf. Mapa de Luis Luciano Bonaparte)

Existe atualmente uma versão unificada do basco chamada euskara batua ("basco unificado" em basco), que é usada prioritariamente na educação, na literatura e nos meios de comunicação. O euskara batua baseia-se principalmente no dialeto central ou guipuscoano.

O basco tem algumas formas gramaticais incomuns na Europa, como o chamado ergativo, que força o acréscimo de um -k ao sujeito quando há um verbo transitivo. O verbo auxiliar também reflete o número do objeto direto, de tal forma que o verbo auxiliar pode conter muita informação (sobre o sujeito, o número do objeto direto, se é singular ou plural, e o objeto indireto). Dentre as línguas europeias, este sistema (inflexão do verbo auxiliar) encontra-se apenas no basco e em algumas línguas do Cáucaso, como o georgiano.

Por exemplo, na frase:

Martinek egunkariak erosten dizkit

que significa "Martin compra os jornais para mim", Martin-ek é o sujeito (mais exatamente, um ergativo), por isto tem a terminação -k. Egunkariak tem uma terminação em -ak a qual marca o plural do objeto (plural absolutivo, para ser exato). O verbo é erosten dizkit, no qual erosten é um tipo de gerúndio ("comprando") e o auxiliar dizkit indica:

  • di- marca um verbo contendo tanto um objeto directo quanto um indireto, no tempo presente;
  • -zki- é o numeral do objeto direto (neste caso os jornais; se fosse singular não haveria sufixo); e
  • -t é a marca do objeto indireto: "para mim".

O basco faz distinção entre as consoantes sibilantes laminais (z, tz), nas quais a fricção ocorre na superfície da língua (como no "s" nas línguas francesa e inglesa), e sibilantes apicais (s, ts) onde a fricção acontece na ponta da língua (como no "s" castelhano). Também possui sibilantes palatais (x, tx, que soam como no português ch e tch, respetivamente).

Sons palatais (explosivos: tt /c/, dd /ɟ/; sibilantes: x /ʃ/, tx /tʃ/; nasais: ñ /ɲ/; laterais: ll /ʎ/) são típicos de diminutivos, que são frequentes em linguagem infantil e materna (mais para mostrar afeto). Ex.: tanta ("gota") e ttantta (gotícula). Umas poucas palavras comuns, tais como txakur ("cão"), usam sons palatais mesmo tendo perdido, no uso comum, a sua característica de diminutivo; as formas correspondentes não palatais atualmente têm um sentido aumentativo ou pejorativo: zakur ("cachorrão"). Muitos dialetos do basco exibem um efeito de palatalização derivado no qual as consoantes que iniciam no osso frontal são mudadas para sua correspondente palatal depois da vogal frontal alta [i]. Por exemplo, o som [n] na palavra egin (fazer) torna-se um palatal [ñ] quando o sufixo -a é acrescido, transformando egina em [egiña] (feito, feita; a ação) nos dialectos do sul.

A letra j é pronunciada como [j], [ʝ], [ɟ], [ʒ] ou mesmo [χ] de acordo com a região ([χ] é típico da Guipúscoa). O sistema de vogais é o mesmo do espanhol para a maioria dos falantes, com 5 vogais /a, e, i, o, u/. Acredita-se que o espanhol herdou este sistema do basco. Falantes do dialeto suletino também tem uma 6ª vogal, frontal e arredondada, representada na escrita como ü mas soando como o francês u (e alemão ü [y]).

O basco mostra uma grande variação dialetal no acento tónico, desde uma tonicidade fraca nos dialetos centrais até uma forte tonicidade em outros dialetos, com padrões variados na colocação da tonicidade. Em geral, a tonicidade não é usada para distinguir (géneros, ou plurais, etc.). No entanto, há situações onde a tonicidade é fonémica, servindo para diferenciar entre uns poucos pares de palavras acentuadas e entre algumas formas gramaticais (em geral plurais de outras formas). Ex.: basóà ("a floresta", caso absolutivo) vs. básoà ("o copo", caso absolutivo; um empréstimo do espanhol vaso); basóàk ("a floresta", caso ergativo) vs. básoàk ("o copo", caso ergativo) vs. básoak ("as florestas" ou "os copos", caso absolutivo).

Dada a grande variabilidade entre seus dialetos, a tonicidade não é indicada na ortografia padrão e a Real Academia da Língua Basca (Euskaltzaindia) apenas faz recomendações gerais para uma padronização no posicionamento da tonicidade, basicamente para posicionar um acento indicador de tonicidade fraca (mais fraca que aquela do espanhol) na segunda sílaba de um sintagma, e uma tonicidade normalmente menor na última sílaba, exceto em formas plurais, quando a tonicidade é deslocada para a primeira sílaba. Este sistema dá ao basco uma "musicalidade" distinta, que diferencia sua pronúncia dos padrões de prosódia do espanhol. Euskaldunberris ("novos falantes do basco", isto é, os que usam o basco como segunda língua) e que têm o espanhol ou o francês como primeira língua tendem a transportar os padrões da prosódia espanhola ou francesa para sua pronúncia do basco, dando origem a uma pronúncia bastante desprezada: por exemplo, pronunciam nire ama ("minha mãe") como nire áma (- - ´ -) ou nire amá (- - -´), em vez de niré amà (- ´ - `).

  • olá: "kaixo"
  • bom dia: "egun on"
  • boa tarde: "arratsalde on"
  • boa noite: "gabon"
  • adeus: "agur"
  • até logo: "gero arte"
  • como estás? "Zer moduz zaude?"
  • por favor: "mesedez"
  • perdão: "barkatu"
  • muito obrigado: "eskerrik asko"
  • de nada: "ez dago zergatik", "ez horregatik"
  • sim: "bai"
  • que horas são? "Zer ordu da?"
  • centro comercial: "merkatari gune"
  • não: "ez"
  • não entendo: "ez dut ulertzen"
  • não fumar: "ez erre"
  • agua: "ur"
  • vinho: "ardo"
  • queijo: "gazta"
  • pão:"ogi"
  • café: "kafe huts"
  • café com leite: "kafesne"
  • buraco: "zulo"
  • casario: "baserri"
  • vento: "haize"
  • ratinho: "sagutxo"
  • gato: "katu"
  • cão: "txakur"
  • mar: "itsaso"
  • falante de basco: "euskaldun"
  • padaria: "okindegi"
  • rua: "kale"
  • festa: "jai"
  • boina: "txapel"
  • pedra: "harri"
  • felicidades: "zorionak"
  • mãe: "ama"
  • pai: "aita"
  • filho: "seme"
  • filha: "alaba"
  • raposa: "azeri"

"Um basco não é espanhol nem francês, é um basco." - Victor Hugo, escritor francês (1802-1885)

"A língua basca é o desespero dos eruditos e a mais misteriosa de todas as línguas conhecidas" - Aldous Huxley, escritor inglês (1894-1963)

Amostra de texto

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Gizon-emakume guztiak aske jaiotzen dira, duintasun eta eskubide berberak dituztela; eta ezaguera eta kontzientzia dutenez gero, elkarren artean senide legez jokatu beharra dute.

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Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São providos de razão e consciência e devem agir uns em relação aos outros num espírito de fraternidade.

Referências

  1. «VI° Enquête Sociolinguistique en Euskal herria (Communauté Autonome d'Euskadi, Navarre et Pays Basque Nord)» (PDF). Office Public de la Langue Basque. 2016. Arquivado do original (PDF) em 21 de agosto de 2018 
  2. a b «Estruturas Básicas da Língua Basca». Consultado em 28 de setembro de 2011. Arquivado do original em 28 de outubro de 2011 
  3. Trask, Robert Lawrence (1997). The History of Basque. Abingdon-on-Thames, Oxfordshire, Reino Unido: Routledge. ISBN 978-0-415-13116-2 
  4. «Diccionario de la lengua española». Real Academia Española. Consultado em 22 de novembro de 2008 
  5. a b Atxaga, Bernardo (2002). «A propósito del vascuence». As línguas da Península Ibérica. Lisboa, Portugal: Edições Colibri 

Ligações externas

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